Bolsonaro corta R$ 3,2 bilhões da Educação Infantil, Saúde, Previdência e Meio Ambiente | VGN – Jornalismo com credibilidade
maio 28, 2022Adriano Machado / Reuters
Presidente justificou que precisa de recursos para funcionalismo federal
O presidente Jair Bolsonaro, Ao sancionar o Orçamento de 2022, fez um corte de R$ 3,2 bilhões nas contas do ano, atingindo principalmente os ministérios de Trabalho e Previdência, Educação, Desenvolvimento Regional e Cidadania.
Entre as áreas afetadas, foram barradas verbas para meio ambiente, assistência social, saúde, direitos humanos e obras públicas. A maior tesourada de recursos em relação ao Orçamento aprovado pelo Congresso foi feita no Ministério do Trabalho e Previdência, um montante de 1 bilhão de reais.
Desse total, 982 milhões dizem respeito a um corte no INSS, em verbas para administração do órgão e serviços de processamento de dados e reconhecimento de direitos de benefícios. A segunda maior redução foi feita no Ministério da Educação, totalizando 740 milhões de reais.
Entre as áreas impactadas, está o programa Educação Básica de Qualidade, com redução de aproximadamente 400 milhões de reais. Também foi travado um repasse de 34,4 milhões de reais para apoio à consolidação, reestruturação e modernização das instituições federais de ensino superior.
Em relação ao funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais, vinculadas ao Ministério da Educação, o corte foi de 100 milhões de reais. Ainda entre os maiores cortes em ministérios, estão as pastas do Desenvolvimento Regional (-459 milhões de reais), Cidadania (-284 milhões de reais), Infraestrutura (-177 milhões de reais), Agricultura (-87 milhões de reais) e Saúde (-74 milhões de reais).
MEIO AMBIENTE
Os cortes, no entanto, foram pulverizados em diversas áreas do governo. O presidente vetou, por exemplo, 8,6 milhões de reais em verbas para combate ao desmatamento que seriam utilizadas na prevenção e no controle de incêndios florestais em áreas federais prioritárias, conforme a lista de vetos que o chefe do Executivo fez ao Orçamento da União deste ano.
(*) Com Reuters