Top 10 melhores escolas médicas do mundo, em 2021

Quando futuros estudantes de graduação e pós-graduação em medicina pesquisam as classificações das escolas médicas, eles procuram instituições que ofereçam educação da mais alta qualidade e os diplomas mais prestigiosos e recompensadores.

Não existe um caminho fácil ou rápido para se tornar um médico. Realmente é trabalho duro e cheio de questionamentos. Mas se você está pronto para fazer o juramento de Hipócrates e salvar vidas, é hora de saber onde estão as melhores escolas médicas internacionais em todo o mundo.

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De acordo com o QS World University Rankings 2021, estas 10 principais escolas médicas ganharam sua reputação por produzir graduados com carreiras gratificantes e bem-sucedidas em medicina e pesquisa.

1. Harvard University – Cambridge, Massachusetts, EUA

Harvard Medical School é constantemente classificada como a escola de medicina número um em todo o mundo, o que a torna extremamente atraente – e exclusiva para alunos em potencial. Esta universidade é conhecida por seu corpo docente distinto e pelos hospitais de ensino premium, incluindo o Massachusetts General e o Boston Children’s Hospital.

O currículo médico de Harvard foi desenvolvido no final de 1800 e continua constantemente na vanguarda da inovação e influência médicas. O programa é focado em pesquisas, produzindo muitos estudos clínicos e artigos científicos amplamente respeitados. Os alunos podem obter uma ampla variedade de diplomas, incluindo MD e Ph.Ds, mas também graus mais exóticos como MD/MBAs.

Harvard também é o lar de muitos ex-alunos famosos, incluindo Sidney Farber, patologista e oncologista americano, considerado o pai da quimioterapia moderna; e Helen B Taussig, pioneira da cardiologia pediátrica e a primeira médica a descrever a doença congênita agora conhecida como síndrome de Taussig-Bing, junto com o cardiologista Richard Bing.

2. Oxford University – Oxford, Inglaterra

A Universidade de Oxford, Inglaterra, é frequentemente considerada o lar da melhor instituição médica fora dos Estados Unidos. A instituição oferece um programa acelerado para aqueles que concluíram a graduação e estão prontos para prosseguir seus estudos de pós-graduação em medicina.

Os alunos de Oxford se tornam adeptos do trabalho de pesquisa primária e são incentivados a pensar de forma crítica e criativa. Os cursos são divididos em uma seção pré-clínica de três anos e uma seção clínica de mais três anos. Além de receber uma educação de elite global, os alunos de Oxford irão frequentar um dos mais bonitos e históricos campus do mundo.

3. Universidade de Cambridge – Cambridge, Inglaterra

A Cambridge Medical School, fundada em 1540, é a instituição de ensino superior mais antiga da lista. Cambridge se destaca particularmente em ciências biomédicas – seu feito mais importante foi a descoberta do DNA, em 1953. Ex-alunos notáveis ​​incluem o pediatra Ieuan Hughes e a psicóloga clínica Barbara Sahakian, reconhecidos mundialmente.

O curso de medicina em Cambridge tem duração de seis anos. No terceiro ano os alunos que seguem a carreira médica escolhem uma especialização – e dirigem-se aos estudos clínicos no Hospital Addenbrooke para aplicar seu aprendizado de forma prática. Essa instituição do Reino Unido é conhecida por suas atividades extracurriculares e por produzir algumas das pesquisas de maior calibre do mundo.

4. Stanford University – Palo Alto, Califórnia, EUA

Embora seja reconhecida por seu sucesso e excelência em negócios e empreendedorismo, a Stanford University também é o lar de uma das escolas de medicina mais renomadas do mundo. Stanford oferece muitos diplomas duplos, incluindo a combinação popular de MD e Ph.D., que facilita os caminhos entre a medicina e a pesquisa.

Semelhante à Johns Hopkins, o programa médico em Stanford é pequeno. Cada turma normalmente é formada por 90 a 100 estudantes. Localizada no Vale do Silício, os alunos da Stanford Medical School colhem os benefícios da tecnologia de ponta, com mais oportunidades para a pesquisa médica chegar ao estágio de aplicação.

5. Universidade Johns Hopkins – Baltimore, Maryland, EUA

A Johns Hopkins Medical School é considerada uma das melhores escolas de medicina dos Estados Unidos. A instituição está ligada ao mundialmente famoso Johns Hopkins Hospital, que é responsável pelo desenvolvimento de especialidades médicas como neurocirurgia, cirurgia cardíaca e pediatria.

O programa da Johns Hopkins é altamente competitivo, admitindo apenas 3,9% dos candidatos. Como tal, o tamanho das turmas no curso de medicina é relativamente pequeno, muitas vezes contendo apenas 120 alunos.

Ex-alunos famosos incluem Harvey Williams Cushing, um neurocirurgião, patologista e escritor americano que foi o primeiro médico a descrever a doença de Cushing (caracterizada pela elevada concentração de cortisol no sangue). Vale mencionar que durante a pandemia Covid-19, a Universidade Johns Hopkins vem se notabilizando por suas atualizações em tempo real do número de casos da doença no mundo.

6. Instituto Karolinska – Solna, Suécia

Karolinska Institutet é o maior centro de pesquisa médica acadêmica da Suécia, responsável por 40% da pesquisa médica do país. Ao contrário de outras universidades desta lista, a instituição é uma das escolas médicas mais baratas do mundo – gratuito para todos os alunos que vivem na União Europeia.

A universidade está localizada em Estocolmo, uma das cidades históricas e culturalmente mais diversificadas da Europa. Nela já se formaram notáveis prêmios Nobel, como Torsten Wiesel (Nobel de Medicina, 1981) e Tomas Lindahl (Nobel de Química, 2015). Inclusive, é o Karolinska Institutet que concede o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina todos os anos.

7. Universidade da Califórnia (UCLA) – Los Angeles, EUA

David Geffen School of Medicine, da UCLA, é uma das escolas médicas públicas mais renomadas do mundo. O centro médico da UCLA, principal hospital universitário tanto para aqueles que buscam um diploma em medicina ou enfermagem, oferece treinamento em diversas áreas de especialização. Os alunos podem seguir vários programas e graus conjuntos, incluindo MD e Ph.D., MD e MBA e MD e Mestrado em Relações Públicas.

8. Yale University – New Haven, Connecticut, EUA

A Universidade de Yale é o lar de uma das escolas médicas mais produtivas do mundo, com cursos de pós-graduação e programas que oferecem aos alunos muitas combinações diferentes de dois graus, incluindo um MD e JD (Juris Doctor), MD e MBA e MD e MDiv (Master’s of Divinity). Além disso, cerca de 20% dos alunos optam por fazer um mestrado junto com um doutorado.

Como muitas outras universidades desta lista, os ex-alunos da Yale Medical School estão entre alguns dos mais proeminentes no cenário médico global. Um ilustre ex-aluno é Aaron Beck, conhecido por seu sucesso no campo da psiquiatria. Uma de suas realizações mais notáveis ​​foi o desenvolvimento da Terapia Cognitiva.

9. University College of London – Londres, Inglaterra

Esta prestigiosa instituição educa alunos desde 1834, o que a torna uma das escolas médicas mais antigas do mundo. Como a maioria das universidades mundiais – exceto as norte-americanas – os alunos da UCL têm a opção de buscar o estudo de graduação em medicina e concluir um diploma em seis anos, ou ainda fazer uma pós-graduação em medicina após passar por um estudo de graduação.

Localizada no coração de Londres, a UCL tem vários departamentos dentro da faculdade de medicina, incluindo ciências do cérebro, imunologia, doenças infecciosas, metabolismo, digestão, reprodução, cirurgia e câncer. A UCL Medical School é uma universidade de destaque em vários campos da pesquisa médica.

10. Imperial College London – Londres, Inglaterra

A décima maior escola de medicina do mundo é a Imperial College School of Medicine. Com sede em South Kensington, Londres, e fundada em 1823, esta faculdade médica de classe mundial usa métodos tradicionais de ensino, com os primeiros dois anos incluindo palestras, tutoriais e sessões de laboratório.

Sir Alexander Fleming, o famoso pesquisador que descobriu a penicilina, estudou na Imperial College School of Medicine. Além disso, nos primeiros dias do surto de Covid-19, a instituição fez um progresso significativo na corrida por uma vacina. Uma equipe liderada pelo professor Robin Shattock fez um avanço significativo ao reduzir o tempo normal de desenvolvimento da vacina, que é de dois a três anos, para apenas 14 dias.